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Prevalência de hipertensão arterial no idoso institucionalizado.

Autor(es): Pires, Eliana cv logo 1 ; Vilela, Ana cv logo 2 ; Martins, Matilde cv logo 3

Data: 2013

Identificador Persistente: http://hdl.handle.net/10198/8465

Origem: Biblioteca Digital do IPB

Assunto(s): Idoso,; Hipertensão,; Saúde do idoso.


Descrição
A elevada prevalência de Hipertensão Arterial (HTA) e o seu difícil controlo levam a comunidade científica a considerar esta como um problema de saúde pública. A HTA é um dos principais fatores de risco para doenças cardiovasculares associada ao desenvolvimento de enfarte agudo do miocárdio, acidente vascular cerebral e consequentemente ao aumentando da morbimortalidade em pessoas idosas. Identificar a prevalência de HTA nos idosos institucionalizados num lar de 3ª idade do distrito de Bragança. Tratou-se de um estudo transversal descritivo, realizado num lar de idosos do distrito de Bragança. A amostra foi constituída pela totalidade de idosos institucionalizados durante o mês de março de 2013, num total de 67 idosos. A informação foi obtida recorrendo aos registos do processo individual do idoso, no período de 20 a 28 de abril. A tensão arterial foi avaliada a todos os idosos, por uma das investigadoras, com aparelho eletrónico Dinamap, seguindo os critérios da Direção Geral de Saúde. O critério para classificação da HTA foi pressão arterial (PA)> 140/90 mmHg ou uso atual de anti-hipertensivos. Constituímos uma amostra de 67 idosos, verificando-se a maior prevalência no género feminino 74%, com idades entre de 52 anos de mínimo e 97 anos de máximo, recaindo a média de idade em 83,5 anos (dp= ± 7,6). Eram provenientes da zona rural 92,5,%, sabiam ler e escrever 47,8% e eram analfabetos 37,3%. A prevalência de hipertensão foi de 58,2%, apresentaram em média tensão arterial sistólica 132,6 mmHg, variando entre 90 e 175 mmHg e tensão diastólica em média 71,6 mmHg variando 42 e 94 mmHg. A frequência cardíaca média foi de 74 batimentos/ minuto variando entre 50 e 101 batimentos/ minuto. No grupo dos hipertensos também se observou maior prevalência do género feminino 74,4%, apresentavam uma idade média de 84,4 anos, 94,9% provenientes da zona rural e 48,7% sabiam ler e escrever. Além da hipertensão, estes, ainda sofriam da diabetes e demência com proporções iguais 35,9%, de insuficiência cardíaca congestiva 17,9% e de acidente vascular cerebral 12,8%. Os resultados mostram uma elevada prevalência de hipertensão arterial, este facto alerta para a necessidade de adoção de medidas preventivas. A adoção de estilos de vida saudáveis neste grupo constitui um componente indispensável da terapêutica dos hipertensos, podendo inclusivamente contribuir, para prevenir a sua ocorrência em geral.
Tipo de Documento Documento de conferência
Idioma Português
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