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Acidentes de trabalho nos enfermeiros portugueses

Autor(es): Martins, Matilde cv logo 1 ; Correia, Teresa cv logo 2

Data: 2012

Identificador Persistente: http://hdl.handle.net/10198/8286

Origem: Biblioteca Digital do IPB

Assunto(s): Acidentes de trabalho; Enfermeiros; Riscos ocupacionais; Hospital


Descrição
Os enfermeiros que trabalham nos hospitais estão expostos a muitos riscos que culminam em elevadas taxas de ocorrência de acidentes de trabalho. Problema de investigação: Caracterizar os acidentes de trabalho nos enfermeiros. Participantes: Participaram 1716 enfermeiros que tiveram acidente de trabalho notificado entre 2000-2010 em cinco hospitais portugueses. A informação foi obtida através do registo dos inquéritos, anónimos, de notificação dos acidentes de trabalho. Recolha e Análise de dados: A recolha de dados foi realizada após autorização dos Conselhos de Administração durante o ano de 2011. Os dados foram analisados em programa informático SPSS®. Os enfermeiros notificaram 1716 acidentes de trabalho, correspondendo a 44,4% do total dos acidentes notificados. A maior prevalência verificou-se no género feminino (85,5%), no grupo etário 18-29 anos (42,4%), com tempo de serviço superior a 10 anos (40,3%) e a praticar horário por turnos (85,5%). A picada por agulha foi a causa mais frequente (51,9%), seguida das quedas (13,4%) e dos esforços excessivos (12,4%). A sinistralidade foi maior nos serviços de medicina (19,2%), no primeiro dia de trabalho (34%) e nas três primeiras horas (47,3%). Em média os acidentes ocorreram às 12,4 horas. Atingiram os membros superiores (65,6%) e resultaram em ferimentos (68,4%). Os dados revelam que os acidentes de trabalho nos enfermeiros são maioritariamente provocados por picadas de agulhas, ocorrem no serviço de medicina, nos primeiros dias e primeiras horas de trabalho. Sugere-se a implementação de acções preventivas dirigidas e revisão dos processos organizativos de trabalho.
Tipo de Documento Documento de conferência
Idioma Português
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