Introdução de leguminosas no coberto vegetal do olival. Monitorização do azoto ...

• Autor(es): Arrobas, Margarida ; Claro, Ana Marília ; Ferreira, I.Q. ; Rodrigues, M.A.
• Data: 2012
• Identificador Persistente: http://hdl.handle.net/10198/8164
• Origem: Biblioteca Digital do IPB
• Assunto(s): Plantas bioindicadoras; Cobertos vegetais; Olival
• Tipo de Documento: Documento de conferência
• Idioma: Português

Descrição

Plantas nitrófilas foram usadas como indicador da disponibilidade de azoto no solo em olivais geridos com cobertos vegetais de leguminosas anuais. Em dois olivais de Trás-os-Montes estabeleceram-se cobertos de tremoço (Lupinus albus), ervilliaca (Vicia villosa), uma mistura de várias leguminosas pratenses de ressementeira natural (Trifolium spp. e Ornithoptts spp.) e vegetação natural. Os cobertos foram instalados no Outono de 2009 e destruídos na Primavera de 2010, tendo sido deixada a biomassa sobre o solo na forma de mulching. No ano seguinte, foram usadas como plantas indicadoras da disponibilidade de azoto ~o solo nabiça (Brassica rapa) (no Outono) e cevada (Hordeum vulgare) (na Primavera), cultivadas em micro-parcelas limitadas por círculos de PVC e a vegetação natural do olival. O solo cultivado com tremoço disponibilizou mais azoto no Outono (até 42 kg N ba-1 recuperado pela nabiça). A ervilhaca poderá ter disponibilizado mais azoto ao longo do Inverno e Primavera seguintes (39 kg N ba·1 recuperado pela vegetação natural). As leguminosas anuais terão disponibilizado N de forma mais repartida pelo Outono e Primavera (2Í e 21 kg N ha"1 recuperados por nabiça e cevada). Estes resultados fornecem . informação sobre quais da~ espécies usadas como culturas de cobertura disponibilizam o azoto em momentos de maior oportunidade de absorção radicular pelas oliveiras e quais poderão ter maior impacte ambiental negativo.