Autor(es):
Brás, Maria de Fátima Morais
Data: 2012
Identificador Persistente: http://hdl.handle.net/10198/8008
Origem: Biblioteca Digital do IPB
Assunto(s): Adolescência; Sexualidade; Afectos; Comportamentos
Descrição
A informação sexual dos adolescentes é regra geral reduzida e não raras vezes incorrecta. Muita
da informação que os jovens conseguem, é adquirida através do grupo de amigos, irmãos e meios
de comunicação social. A escassa informação sexual que possuem, tem frequentemente muitas
lacunas o que vem aumentar as dificuldades dos jovens no que toca à sua própria sexualidade
Com o objectivo de procurar analisar as atitudes, conhecimentos e comportamentos dos
adolescentes face à sexualidade, desenvolveu-se um estudo descritivo, correlacional e
transversal, de natureza quantitativa. Como instrumento de colheita de dados, foi usado o
questionário. A amostra abrange 303 adolescentes a frequentarem o 10º, 11º e 12º ano de quatro
escolas do distrito de Bragança, no ano lectivo de 2010/2011.
A amostra é constituída maioritariamente por adolescentes do sexo feminino, 58,4%, a idade
oscila entre os 14 e 20 anos, sendo a média de idades 16,54 anos e o desvio padrão de 1,29
anos. Dos inquiridos 45,5% frequentam o 10º ano, residem maioritariamente em meio urbano
(62%), vivem com os pais ou pais e irmãos 74% e 79,9% dos pais são casados. Quanto à
formação académica, 76,2% das mães e 86,3% dos pais não frequentaram o ensino superior.
Como grupo profissional mais frequente, tanto para as mães (46,9%) como para os pais (30,1%),
destaca-se o grupo 5 (Trabalhadores dos serviços pessoais, protecção e segurança e
vendedores).
A análise dos resultados sugere-nos que a grande maioria dos adolescentes possui
conhecimentos/informação sobre sexualidade. Os conhecimentos que os adolescentes têm
quando iniciam a sua vida sexual estão associados com a idade e dialogo com os pais. A variável
sexo, revela-se estatisticamente significativa para o maior conhecimento sobre DSTs/ISTs,
alteração do comportamento sexual, procura de informação, abordar o tema sexualidade com
profissionais de saúde e o agente de socialização, onde os rapazes privilegiam mais os amigos e
família e as raparigas os sistemas de saúde e família.
O estudo apresenta aspectos relevantes para a definição da gestão a nível dos cuidados de saúde
primários, assegurando a responsabilidade dos intervenientes e promovendo a saúde dos
adolescentes. La información sexual de los adolescentes es generalmente reducida y muchas veces incorrecta.
La mayor parte de la información que los jóvenes consiguen, es adquirida a través del grupo de
amigos, hermanos y medios de comunicación social. La poca información sexual que poseen,
tiene frecuentemente muchos huecos en blanco, lo que aumenta las dificultades de los jóvenes
con respecto a su propia sexualidad.
Con el objetivo de analizar las actitudes, conocimientos y comportamientos de los adolescentes
frente a la sexualidad, se ha desarrollado un estudio descriptivo, relacional y trasversal, de
naturaleza cuantitativa. Como instrumento de colecta de dados, fue usado el cuestionario. La
muestra comprende 303 adolescentes que frecuentan el 10º, 11º e 12º ano de cuatro escuelas del
distrito de Bragança, en el año lectivo de 2010/2011.
La muestra es constituida mayoritariamente por 58,4% de adolescentes del sexo femenino, la
edad varia entre los 14 y 20 años, siendo la media de edades 16,54 anos y la desviación estándar
de 1,29 anos. De los inquiridos 45,5% frecuentan el 10º año, residen mayoritariamente en medio
urbano (62%), viven con sus padres o padres y hermanos 74% y 79,9% de los padres están
casados. Con relación a la formación académica, 76,2% de las madres y 86,3% de los padres no
frecuentaron la enseñanza superior. Como grupo profesional, más frecuente tanto para las madres
(46,9%) como para los padres (30,1%), se destaca el grupo 5.
La análisis de los resultados nos sugiere que la gran mayoría dos adolescentes tiene
conocimientos/información sobre sexualidad. Los conocimientos que los adolescentes tienen
cuando inician su vida sexual están asociados a la edad y al dialogo con sus padres. La variable
sexo, se revela estadísticamente significativa para el mayor conocimiento sobre ETS/ITS, cambios
en el comportamiento sexual, busca de información, hablar de sexualidad con profesionales de
salud y el agente de socialización, dónde los chicos prefieren los amigos y la familia y las chicas
prefieren los sistemas de salud y la familia.
El estudio presenta aspectos relevantes para la definición de la gestión al nivel de los cuidados
básicos de salud, garantizando la responsabilidad de los intervinientes y promoviendo la salud de
los adolescentes. The sexual information among teenagers is generally short and often mistaken. Much of the
information teenagers get, comes from friends, brothers and mass media. The poor knowledge
they have frequently shows many gaps, which increase teenagers’ difficulties in what concerns
their own sexuality.
With the purpose of analyzing teenagers’ attitudes, knowing and behaviors concerning sexuality, it
was developed a descriptive, co-relational and transversal study, of quantitative kind. The data
gathering tool was the questionnaire. The sample comprises 303 teenagers that attend the 10º, 11º
and 12º year in four high schools of Bragança district, in the school year of 2010/2011.
The sample is mostly constituted by 58,4% of female teenagers, the age swings between 14 and
20 years old, the average is 16,54 years old and the standard deviation is 1,29 years. From the
inquired teenagers, 45,5% attend 10º year, most of them live in urban environment (62%), 74%
live with their parents or with brothers and parents, and 79,9% of the parents are married. In what
concerns academic education, 76,2% of mothers and 86,3% of fathers didn’t went to college. As for
professional activity, the most frequent among both mothers (46,9%) and fathers (30,1%), is group
5.
The analysis of the results suggests that the great part of adolescents has knowledge/information
about sexuality. The information they have by the time they begin their sexual life are related to
their age and to the discussion with parents about this matter. The variable gender proves to be
very significant to a bigger understanding about STD/STI, changes in sexual behavior, seek of
information, talk about sex with health professionals and the socialization agent, where boys prefer
friends and family and girls prefer healthcare and family.
The study presents important aspects for the setting up of primary health cares, at the same time it
ensures the responsibility of those involved and promotes adolescents good health.