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Funcionalidade de idosos institucionalizados que caíram e não caíram no último ano

Autor(es): Mendes, Eugénia cv logo 1 ; Novo, André cv logo 2 ; Preto, Leonel cv logo 3

Data: 2012

Identificador Persistente: http://hdl.handle.net/10198/7789

Origem: Biblioteca Digital do IPB

Assunto(s): Medo de cair; Composição corporal; Força de preensão manual; Capacidade funcional


Descrição
O declínio da capacidade funcional, particularmente da capacidade física, que envolve redução dos níveis de força muscular, alterações da marcha e distúrbios do equilíbrio, é amplamente indicado pela literatura como fator de risco major para as quedas em idosos (Rubenstein, 2006) e um importante preditor do risco de queda (Kwan, Kaplan, Hudson-McKinney, Redman-Bentley, & Rosario, 2012). A gravidade das quedas na população idosa é devida não só à elevada incidência mas principalmente a uma maior suscetibilidade a traumatismos causada por uma elevada prevalência de patologias crónicas e pelas alterações relacionadas com o envelhecimento nomeadamente a diminuição dos reflexos de autoproteção (Rubenstein, 2006). Avaliar a funcionalidade de idosos institucionalizados que caíram e não caíram no último ano. Desenhámos um estudo descritivo, correlacional e transversal, com a colheita dos seguintes dados: a) Variáveis demográficas: género, idade e tempo de institucionalização; b) Número de quedas no último ano c) Tinetti Falls Efficacy Scale (FES) (Melo, 2011); d) Senior Fitness Test Rikli Jones (1999) – protocolo modificado; e) Força de preensão manual das duas mãos: dinamómetro manual Jamar®; f) Força de preensão do polegar: dinamómetro digital Baseline®; g) Composição corporal através do método de bioimpedância com balança Tanita®. Desenvolvimento Foram avaliados um total de 40 idosos, 23 mulheres (83.3±6,11 anos) e 17 homens (79,59±8,00anos) com um score na escala medo de cair de 82,58±22,88. Encontrámos significativa diferença de médias, nos grupos dos idosos que caíram e não caíram no último ano, nas seguintes variáveis quantitativas, respectivamente: • Idade (84,42±4,36 vs. 80,57±7,81anos); • Força de preensão manual direita (14,58±5,84 vs. 22,01±8,37Kg/f); • Força de preensão manual esquerda (13,58±8,09 vs. 20,13±8,66Kg/f); • Índice de massa corporal (35,88±10,27 vs. 29,41±5,79K/m2); • Gordura corporal total (41,24±7,61 vs. 33,93±7,36%); • Água corporal (42,29±5,30 vs. 47,44±5,27%). A avaliação da funcionalidade permite identificar, nos idosos, características de risco de queda, como por exemplo a diminuição da força muscular, e assim desenhar programas de prevenção individualizados (Kwan et al., 2012). Os idosos que avaliámos apresentam níveis de funcionalidade baixos. Verificámos existir uma relação estatisticamente significativa entre a ocorrência de pelo menos uma queda no último ano e a idade, a força de preensão manual, o índice de massa corporal, a gordura corporal total e a água corporal. É importante promover estilos de vida saudáveis, nomeadamente através de programas de exercício e de alimentação equilibrada, de forma a aumentar os níveis de funcionalidade dos idosos e de reduzir risco de queda.
Tipo de Documento Documento de conferência
Idioma Português
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