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Conhecimentos e opiniões de médicos e farmacêuticos acerca dos genéricos versus...

Autor(es): Pimenta, Rui cv logo 1 ; Rodrigues, Carla cv logo 2 ; Fernandes, Paula O. cv logo 3

Data: 2011

Identificador Persistente: http://hdl.handle.net/10198/7402

Origem: Biblioteca Digital do IPB


Descrição
Objectivos (Objectives): Na actual situação da economia portuguesa, a política do medicamento assume uma importância primordial na prossecução de uma redução da despesa pública com medicamentos para 1,25% do PIB até final de 2012 e para cerca de 1% do PIB em 2013, conforme o acordo estabelecido com as entidades internacionais. No entanto, do ponto de vista do cidadão, a despesa privada em medicamentos é também uma temática na ordem do dia. Poucos temas são tão controversos na área da política do medicamento como a introdução de genéricos no mercado de medicamentos, contudo, estes podem desempenhar um papel fundamental na optimização da afectação de recursos. São muitas as questões levantadas contra e a favor da qualidade, segurança e eficácia dos genéricos. Se os médicos, através da prescrição, são o factor decisivo para o aumento da quota de genéricos; os farmacêuticos enquanto dispensadores assumem um papel preponderante na sensibilização dos utentes para a sua aceitação e adesão à terapêutica. Objectivo: O presente estudo pretende estudar os conhecimentos e opiniões de médicos e farmacêuticos face aos medicamentos genéricos e as suas relações com a prescrição/dispensa de genéricos. Metodologia (Methodology): Foi enviado, via postal, um inquérito por questionário a uma amostra de médicos e farmacêuticos. Responderam 261 indivíduos, 158 médicos e 103 farmacêuticos. O inquérito foi validado por um painel de juízes e demonstrou uma boa consistência interna. Para efectuar a comparação entre as respostas dos diferentes grupos, recorreu-se ao teste t para amostras independentes. Resultados (Results): 75,9% dos inquiridos, considerou que o medicamento genérico é bioequivalente ao de referência mas apenas 58,7% disse acreditar que um fármaco genérico, no processo de preparação, oferece as mesmas garantias de qualidade. Verificou-se que os médicos que têm mais conhecimentos e opinião mais favorável sobre os genéricos prescrevem genéricos com mais frequência (p <0.001). Constatou-se que os farmacêuticos têm mais conhecimentos (p <0.008) sobre os medicamentos genéricos que os médicos e que manifestaram respostas mais positivas (p <0.001). Conclusões (Conclusions): Médicos e farmacêuticos acreditam que a despesa em medicamentos é um factor a ter em atenção no momento da prescrição/dispensa de medicamentos. Subsistem, no entanto, algumas crenças erróneas sobre a qualidade do medicamento genérico. Tal facto reforça a necessidade de políticas activas de promoção dos medicamentos genéricos.
Tipo de Documento Documento de conferência
Idioma Português
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