Author(s):
Rodrigues, C.
; Santos, Sónia A.P.
; Pereira, J.A.
; Rei, F.
; Cortez, I.
; Torres, L.
; Pereira, A.-M.
Date: 2003
Persistent ID: http://hdl.handle.net/10198/6016
Origin: Biblioteca Digital do IPB
Subject(s): Protecção de plantas; Prays oleae; Bactrocera oleae; Saissetia oleae; Antissoro policlonal; ELISA
Description
A oliveira está bem adaptada às áreas mediterrâneas mas por vezes é sujeita à acção de inimigos,
nomeadamente a traça da oliveira, Prays oleae (Bern.), a mosca da azeitona, Bactrocera oleae (Gmel.) e a
cochonilha negra, Saissetia oleae (Oliv.). No entanto, as populações destes inimigos podem ser mantidas abaixo
do nível económico de ataque por factores abióticos e bióticos. Entre estes incluem-se espécies predadoras e
parasitóides que contribuem para a estabilidade da biocenose. A valorização dos auxiliares artrópodos é,
assim, factor preponderante na protecção contra pragas da oliveira, nomeadamente em modo de produção
biológico.
A utilização de técnicas serológicas, particularmente ELISA (enzyme linked immunosorbent assay), para
avaliação da predação em artrópodos, já é bastante utilizada.
Para futuramente se avaliar o papel dos predadores em olivais conduzidos de acordo com o modo de
produção biológico, em Trás-os-Montes e no Alentejo, produziram-se antissoros policlonais para monitorizar
as três pragas nos seus principais predadores. Este trabalho refere a preparação dos antigénios, o protocolo de
imunização dos coelhos, a colheita dos antissoros e sua caracterização preliminar por ELISA.