Autor(es):
Novo, André
; Travassos, Francisco
; Souza Teixeira, Fernanda de
; Múrua, Aldo
; Azevedo, José
; de Paz, José
Data: 2011
Identificador Persistente: http://hdl.handle.net/10198/5205
Origem: Biblioteca Digital do IPB
Assunto(s): Hemodiálise; Capacidade funcional; Insuficiência renal crónica
Descrição
http://www.ipb.pt/jornadas_acsp/index.php A insuficiência renal crónica (IRC) caracteriza-se pela perda da capacidade do rim em eliminar substâncias tóxicas, concentrar urina e conservar electrólitos, com consequente alteração das restantes funções renais (Basile, 2008). A perda grave da função renal é uma ameaça de primeira ordem para a vida e requer a remoção dos resíduos tóxicos que não podem ser depurados com suficiente eficácia por outros sistemas orgânicos, assim como a restauração do adequado volume e composição dos líquidos corporais – diálise. Se a perda da função renal é irreversível restam duas opções: transplante renal ou diálise crónica (que na ausência de transplante renal, é inevitável para manutenção da vida).Desde 1977, com o estudo pioneiro de Jette et al. que está bem documentado que os pacientes renais crónicos, submetidos a hemodiálise, estão limitados na sua capacidade física global entre 60 e 70% do esperado para a sua idade, quando comparados com indivíduos saudáveis (Johansen, 1999), sendo que a maior parte dos pacientes com IRC são sedentários (Painter et al., 2000; Johansen et al., 2000; O’Hare et al., 2003).