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Qualidade de vida em hemodiálise: SF-36

Author(s): Anes, Eugénia cv logo 1

Date: 2008

Persistent ID: http://hdl.handle.net/10198/5068

Origin: Biblioteca Digital do IPB

Subject(s): Qualidade de vida; Hemodiálise; SF-36 v2


Description
Bowling (1995), apresenta uma definição de qualidade de vida relacionada com a saúde, como sendo “o nível óptimo de funcionamento físico, mental, social e de desempenho, incluindo as relações (sociais), percepções da saúde, bom nível de condição física, satisfação com a vida e bem-estar”. A informação dos doentes, referente ao estado funcional, bem-estar e outros conceitos importantes de saúde, deverão ser rotineiramente colhidos de modo a completar lacunas na abordagem diagnostica e terapêutica dos doentes (Ware, 1991). Os objectivos da avaliação da saúde são medir a eficácia das intervenções, avaliar a qualidade dos cuidados de saúde, estimar as necessidades de uma população, melhorar as decisões clínicas e comparar causas e consequências das diferenças de saúde (Bowling, 1995). A insuficiência renal crónica é um doença intrusiva, que provoca drásticas alterações ao nível das actividades da vida diária, sendo uma das doenças mais exigentes. O tratamento, não só deve prolongar a vida do doente, mas também proporcionar um maior grau de reabilitação como uma óptima qualidade de vida. Torna-se assim fundamental a avaliação da qualidade de vida destes doentes, onde é indispensável a participação do enfermeiro. Pretendemos avaliar a percepção da Qualidade de vida relacionada com a saúde em doentes com insuficiência renal crónica em hemodiálise. Foi desenvolvido um estudo transversal e descritivo numa amostra de 154 pessoas com IRC, em hemodiálise, em 2007 – 75,12% da população. Utilizou-se o instrumento de medição Sf-36v2. É visível a relação dos factores sócio-demográficos e clínicos, nos índices de qualidade de vida relacionados com a saúde destes doentes. Verificando-se valores médios de qualidade de vida superiores nos doentes do sexo masculino, nos mais jovens, com maiores habilitações, com companheiro/a, trabalhadores activos, maiores rendimentos, com menos tempo de tratamento, sem outras doenças associadas e com um menor número de complicações. O tratamento da insuficiência renal crónica, não só deve prolongar a vida do doente, mas também proporcionar um maior grau de reabilitação com uma óptima qualidade de vida (Cuadrado, 2001). É imprescindível a introdução da avaliação da qualidade de vida como indicador positivo dos cuidados de saúde. Face à importância desta avaliação, ela deveria fazer parte integrante do processo clínico do doente. São os enfermeiros, os técnicos de eleição nesta abordagem, dado o tipo de relação que estabelecem com os doentes.
Document Type Conference Object
Language Portuguese
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