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Perceção do estado de saúde dos utentes em cuidados de saúde primários

Autor(es): Praça, Maria Isabel Fernandes cv logo 1 ; Brás, Manuel cv logo 2 ; Anes, Eugénia cv logo 3 ; Geraldes, Maria de Fátima cv logo 4 ; Neto, Alexandra cv logo 5

Data: 2012

Identificador Persistente: http://hdl.handle.net/10198/10247

Origem: Biblioteca Digital do IPB

Assunto(s): Cuidados de saúde primários


Descrição
A saúde é um conceito globalizante, integra várias áreas do conhecimento, social, económico, político, cultural e humano, pois pressupõe um conceito holístico da pessoa. Segundo Albuquerque e Matos (2006) saúde é um desafio, um conceito dinâmico, difícil de definir e medir. Pode dizer-se que é um estado, uma qualidade de vida influenciada por múltiplos fatores ou físicos, mentais, sociais, económicos e ambientais. A avaliação da qualidade de vida começa assim a fazer parte da prática clínica, para medir problemas que interferem no bem-estar e na vida dos doentes, constituindo-se como medidas efetivas para a avaliação terapêutica de doentes e de grupos de doentes (Anes & Ferreira, 2009). Pretendeu-se, avaliar a perceção do estado de saúde nos indivíduos utentes em cuidados de saúde primários, através da aplicação do Instrumento de Avaliação de Saúde (SF-36 v2). Estudo não experimental, analítico e transversal, desenvolvido com uma abordagem quantitativa, utilizando um instrumento genérico de avaliação da Qualidade de Vida - SF 36. A colheita de dados foi efetuada em julho 2010 aos utentes maiores de 18 anos que frequentam os Centros de saúde de um ACES. A amostra é maioritariamente do sexo feminino (71,4%) e a idade oscila entre 18 e 90 anos. A maioria é casada (61,8%), 46,8 % possui abaixo do ensino básico, maioritariamente com rendimentos familiares inferiores a 1000 €. Os resultados demonstram um impacto negativo de algumas variáveis sociodemográficas e clínicas ao nível da perceção do estado de saúde, mais concretamente o sexo, a idade, o estado civil, a escolaridade, o grupo profissional e situação profissional, o rendimento familiar e a atividade física. A maioria dos inquiridos (51,7%) apresenta alto nível de perceção do estado de saúde. Numa análise dimensional os inquiridos apresentam maiores pontuações na dimensão funcionamento físico (74,9) e desempenho emocional (71,7). É reconhecida a importância deste indicador quer ao nível da decisão clínica quer ao nível da gestão dos cuidados, pelo que se sugere a sua utilização, como indicador de excelência na prestação/gestão dos cuidados de saúde.
Tipo de Documento Documento de conferência
Idioma Português
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