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Caracterização do conhecimento e perfil do consumo de ácido acetilsalicílico em...

Autor(es): Barbosa, Patrícia cv logo 1 ; Gomes, Daniela cv logo 2 ; Moreira, Inês cv logo 3 ; Fernandes, António cv logo 4 ; Pereira, Olívia R. cv logo 5

Data: 2014

Identificador Persistente: http://hdl.handle.net/10198/10139

Origem: Biblioteca Digital do IPB

Assunto(s): Distrito do Porto; Farmácias comunitárias; Conhecimento; Ácido acetilsalicílico; Consumo; Perfil do utente


Descrição
A primeira forma estável e pura de Ácido Acetilsalicílico (AAS) foi sintetizada pelo químico alemão Félix Hoffman, em 1897.1 Volvidos mais de cem anos da sua descoberta, o AAS continua a ser alvo de inúmeras pesquisas sobre a sua aplicação terapêutica como analgésico e anti-inflamatório, atuando no controlo da febre e na artrite reumatóide recorrendo, para tal, ao AAS 650mg e 500mg e na inibição da agregação plaquetária, como é disso exemplo o AAS 150mg e 100mg. Segundo a literatura, 800.000 pessoas consomem, diariamente, AAS representando 7,6% do total da despesa com medicamentos no nosso país.2 Objetivos Caraterizar o conhecimento e o perfil do consumo de AAS em utentes de Farmácias Comunitárias de três localidades do distrito do Porto. Material e Métodos Realizou-se um estudo transversal, quantitativo, descritivo e observacional, com base numa amostra aleatória estratificada. A amostra é constituída por 390 utentes de Farmácias Comunitárias, de três localidades distintas (Lousada, Paços de Ferreira e Porto), aos quais foi aplicado um questionário que permite avaliar o nível de conhecimento e o perfil do consumo de AAS. Resultados Os resultados mostram que apenas 9,5% dos inquiridos classificam o seu estado de saúde como Muito Bom e 70,3% tiveram 1 a 4 consultas médicas no último ano. Verificou-se que a dosagem de AAS mais conhecida é a de 500mg (28,2%) verificando-se um nível de conhecimento Razoável acerca desta substância (47,8%). 37,8% dos consumidores de AAS consome esta substância durante 1 a 3 dias e uma vez por ano (48,3%), existindo uma igual percentagem (36,4%) de inquiridos que dizem consumir o princípio ativo devidamente indicado pelo médico e por iniciativa própria. Contudo, 53,7% dos inquiridos refere não consumir esta substância. O principal motivo a impulsionar o consumo de AAS é a gripe (41,2%) constatando-se reações adversas em 4,1% dos consumidores sendo notificadas na totalidade. Discussão/Conclusão Verifica-se que 48,3% dos utentes consome AAS 1 vez por ano e 20,5% consome diariamente esta substância. Contudo, averigua-se que a maioria não consome ou consumiu AAS (53,7%). Estes dados vêm corroborar estudos realizados anteriormente visto que se previa que, em Portugal, cerca de 800.000 pessoas tomam, diariamente, AAS.2 É evidente a existência de lacunas de conhecimento e informação consistentes e atualizados por parte dos consumidores de AAS relativamente às contraindicações, riscos associados e posologias utilizadas. Assim, considera-se pertinente salientar o papel do profissional de Farmácia na prestação de informação e esclarecimento dos utentes consumidores de AAS.
Tipo de Documento Documento de conferência
Idioma Português
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