Autor(es):
Mota, Débora Alexandra Oliveira
Data: 2012
Identificador Persistente: http://hdl.handle.net/10284/3657
Origem: Repositório Institucional - Universidade Fernando Pessoa
Descrição
Projeto de Graduação apresentado à Universidade Fernando Pessoa como parte dos requisitos para obtenção do grau de Licenciada em Enfermagem A adolescência é uma fase de transição, de afirmação e de maior independência, por isso é importante a abordagem deste tema para que se promova no adolescente uma atitude crítica na escolha dos alimentos;
Dentro dos fatores que influenciam a diabetes, optamos por nos debruçar sobre a influência dos hábitos alimentares do adolescente e o conhecimento que têm acerca da diabetes.
Após a definição do problema de investigação e de acordo com a revisão da literatura, formulou-se a seguinte questão de investigação:
• Os adolescentes têm consciência que os hábitos alimentares influenciam o aparecimento da diabetes?
Perante o tema escolhido, a metodologia utilizada foi segundo uma abordagem quantitativa, mediante a aplicação de um questionário elaborado pelo investigador. O estudo é do tipo descritivo - exploratório transversal, para uma amostra de vinte e cinco adolescentes de ambos os sexos dentro da faixa etária dos 12 aos 18 anos, da cidade do Porto, “visto permitir a exploração e explicação de relações entre os fenómenos” (Fortins, 1999). A colheita foi feita em Abril/Maio de 2012.
Concluiu-se que, este estudo representa um passo preliminar na compreensão do carácter social nas escolhas alimentares e na compreensão dos fatores que podem influenciar as escolhas e comportamentos dos adolescentes relativamente aos domínios da saúde. Os adolescentes nesta amostra realizam entre 3 a 4 refeições por dia, havendo uma percentagem mais elevada nas 4 refeições diárias (44,4%), no qual se observam a existência de hábitos alimentares desviantes como “saltar” refeições, gerados por maior número de refeições realizadas em casa (97,2%).
Quanto ao conhecimento e informação que têm como prevenir a diabetes, verificamos que 50% dos inquiridos sabem o que é a diabetes, mas uma margem pequena (47,2%), não sabe que patologia é esta.
O estudo dos estereótipos associados à alimentação e do seu impacto nas escolhas alimentares pode assumir particular importância no âmbito da educação alimentar dos jovens. Adolescence is a transitional phase, affirmation and greater independence, so it is important to approach this issue in order to promote a critical attitude in adolescent food choice; among the factors that influence diabetes, we choose to dwell on the influence of dietary habits of adolescents and the knowledge they have about diabetes.
After defining the research problem and according to the literature review, formulated the following research question:
• Adolescents are aware that eating habits affect the onset of diabetes?
Given the theme, the second method used was a quantitative approach, by applying a questionnaire (Annex I) prepared by the investigator. The study is a descriptive - exploratory cross, for a sample of twenty-five adolescents of both sexes in the age group from 12 to 18 years, the city of Porto, "as it would allow exploration and explanation of relationships between phenomena” (Fortin, 1999). The harvest was done in April / May 2012.
It was concluded that this study represents a preliminary step in understanding the social in food choices and understanding the factors that can influence the choices and behaviours of adolescents in relation to health. The adolescents in this sample held between 3-4 meals per day, with a higher percentage in the 4 daily meals (44.4%), which observed the existence of deviant eating habits as "skip" meals, generated by more meals made at home (97.2%).
Regarding knowledge and information that have to prevent diabetes, we found that 50% of respondents know what diabetes is, but a small margin (47.2%), does not know that this disease is.
The study of stereotypes associated with food and its impact on food choices may be of particular importance in the nutrition education of young people.